Como solucionar os problemas ambientais na prática?
Ao contrário das ações de marketing de algumas companhias, que apostam em brindes ecológicos como marketing sustentável, o trabalho de remediação e monitoramento ambiental são responsáveis pelo cuidado, na prática, com os recursos naturais do Planeta. O emprego de equipamentos de alta tecnologia descontaminam solo e águas subterrâneas em indústrias, aterros, postos de gasolina, entre outros, realmente recuperando o ambiente.
Segundo Mauro Banderali, diretor da Ag Solve, empresa especializada em soluções para casos de contaminação no País, este é um trabalho que precisa ser melhor conhecido por empresários, políticos e empresas, que desconhecem o assunto. “Mesmo com a grande quantidade de informação veiculada sobre meio ambiente, hoje em dia na mídia, pouco se fala sobre os equipamentos de alta tecnologia que já existem para corrigir problemas de contaminação em água, ar e solo. Infelizmente, muitas empresas ainda se preocupam mais em investir em ações de marketing, do que em trabalhos para recuperação de áreas degradas. Muitas vezes, na própria planta da fábrica, há um caso grave de contaminação a ser resolvido e os próprios administradores não sabem e nada é feito com relação a isso. Os equipamentos de alta tecnologia podem resultar em descontaminação e remediação de áreas atingidas por produtos químicos e combustíveis com custos mais baixos e total sucesso”.
Sabe-se que problemas ambientais decorrentes de processos industriais, químicos ou da má gestão da destinação de resíduos sólidos e líquidos precisam de soluções urgentes, já que se agravam com grande velocidade. Por isso, segundo Banderali, “é preciso que aqueles que trabalham em setores de risco ambiental procedam a estudos e relatórios em seus terrenos e instalações, o que inclui um trabalho de monitoramento constante”. De acordo com ele, quanto antes for descoberta a presença de contaminantes, mais fácil será o trabalho de remediação da área e menores serão os custos para os administradores em relação ao passivo ambiental.
“Atualmente, por conta da mídia, há muita ênfase nas pequenas questões ambientais, individualizadas, como os cuidados com o meio ambiente no dia-a-dia, sendo que as questões mais graves acabam sendo deixadas de lado. Claro que a mudança de hábitos do cidadão comum é importante, mas são as indústrias que, por conta de seus processos produtivos mais complexos e impactantes para os recursos naturais do Planeta, as que primeiro precisam ficar atentas aos focos de contaminação, tomando providências imediatas para remediação e prevenção de acidentes”, garante Banderali.
Para isso, já existem equipamentos que recuperam áreas degradadas, fazendo trabalhos de descontaminação e remediação dos locais atingidos. Inclusive a Ag Solve trouxe, com exclusividade para o Brasil, no ano passado, uma nova linha para remediação e monitoramento de áreas contaminadas, que pode ser aplicada na descontaminação de lençóis freáticos, atingidos por vazamentos em postos de combustíveis, indústrias químicas, aterros sanitários, entre outros. A nova linha é composta por bombas de alta vazão, sistemas de remediação ativa e passiva com bombas, skimmers, estimulador de biodegradação, além de outros componentes, e visa oferecer soluções ainda mais eficientes para os mais diferentes casos de contaminação em águas subterrâneas. Além disso, já há a disposição dos profissionais todos os tipos de equipamentos para monitoramento e proteção ambiental como medidores de nível e interface, sondas multiparâmetros, estações meteorológicas, sensores de umidade, bombas de amostragem, detectores de raios, monitores de gases e particulados no ar, entre outros.
Com esta vasta gama de opções, a idéia, segundo Banderali, é atender a demanda crescente de serviços para recuperação e conservação do meio ambiente, nas áreas de energia, saneamento, tratamento de efluentes industriais, biorremediação, detecção de gases, meteorologia e monitoramento de poços. “Este trabalho é uma tendência cada vez mais forte no mundo atual, já que as empresas precisam produzir e serem sustentáveis, ao mesmo tempo, dando um feedback positivo para os órgãos públicos de fiscalização, consumidores e para a sociedade em geral”, finaliza ele.