ONU pressiona Lula para proteger floresta amazônica
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será pressionado a modificar sua política para a Amazônia e a atender a apelos internacionais em relação à proteção da floresta. Lula ainda será cobrado para que deixe de utilizar o argumento da soberania como elemento para impedir qualquer sugestão externa sobre como lidar com o desmatamento.
Nesta quirta-feira, 3, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abandonou sua conhecida diplomacia e criticou as taxas de desmatamento do Brasil. Ele também deixou claro que são os países ricos que devem ter a "responsabilidade histórica" de realizar as maiores reduções de emissões de CO2 para que haja um acordo climático até o final do ano.
No dia 23 de setembro, Ban reunirá em Nova York presidentes de países com importantes florestas e de países doadores. "O desmatamento é sério. Há muitos países como Brasil, Indonésia e Congo que têm debatido muito esse tema internamente. Mas o que vou apelar é para que esses países estabeleçam uma política clara para lidar com o fenômeno e uma política de administração da situação", disse.
O desmatamento acumulado dos últimos 12 meses na Amazônia foi 46% menor do que no ano anterior, segundo números divulgados há poucos dias pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Apesar da queda no período, há uma ressalva: entre junho e julho, houve aumento de 18,5% em relação aos mesmos dois meses de 2008. Para o Greenpeace, isso indicaria uma inversão da curva e a retomada do desmatamento.
Apesar disso, Ban alerta que os últimos dados sobre o desmatamento no Brasil "ainda são muito sérios." A ONU revelou ao Estado que a cobrança sobre Lula será clara em Nova York. A entidade promete pressionar os países doadores a fazerem compromissos reais para ajudar os países emergentes a manterem suas florestas.
Mas o gabinete de Ban quer uma posição mais flexível de Lula em relação à floresta e que o Brasil e outros emergentes atendam algumas demandas dos doadores. Entre os pontos que o Brasil terá de encarar, estão a insistência para que haja uma metodologia comum para medir o desmatamento, a existência de metas claras de redução do desmatamento e o desmatamento que possa ser medido por critérios adotados por todos os países.
A ONU ainda quer que o Brasil deixe de usar o argumento da soberania para impedir qualquer sugestão sobre o que fazer com a Amazônia. Para a ONU, a posição do Brasil será fundamental para permitir que outros governos sigam uma posição de consenso.
No dia 23 de setembro, Ban reunirá em Nova York presidentes de países com importantes florestas e de países doadores. "O desmatamento é sério. Há muitos países como Brasil, Indonésia e Congo que têm debatido muito esse tema internamente. Mas o que vou apelar é para que esses países estabeleçam uma política clara para lidar com o fenômeno e uma política de administração da situação", disse.
O desmatamento acumulado dos últimos 12 meses na Amazônia foi 46% menor do que no ano anterior, segundo números divulgados há poucos dias pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Apesar da queda no período, há uma ressalva: entre junho e julho, houve aumento de 18,5% em relação aos mesmos dois meses de 2008. Para o Greenpeace, isso indicaria uma inversão da curva e a retomada do desmatamento.
Apesar disso, Ban alerta que os últimos dados sobre o desmatamento no Brasil "ainda são muito sérios." A ONU revelou ao Estado que a cobrança sobre Lula será clara em Nova York. A entidade promete pressionar os países doadores a fazerem compromissos reais para ajudar os países emergentes a manterem suas florestas.
Mas o gabinete de Ban quer uma posição mais flexível de Lula em relação à floresta e que o Brasil e outros emergentes atendam algumas demandas dos doadores. Entre os pontos que o Brasil terá de encarar, estão a insistência para que haja uma metodologia comum para medir o desmatamento, a existência de metas claras de redução do desmatamento e o desmatamento que possa ser medido por critérios adotados por todos os países.
A ONU ainda quer que o Brasil deixe de usar o argumento da soberania para impedir qualquer sugestão sobre o que fazer com a Amazônia. Para a ONU, a posição do Brasil será fundamental para permitir que outros governos sigam uma posição de consenso.