Cresce o interesse em produzir aplicativo para Android
Apesar de o charme dos aplicativos ter florescido com a App Store, de programas para iPhone, empresas de desenvolvimento já começam a olhar com atenção para o Android.
“Do ponto de vista econômico, desenvolver para Android é mais negócio que desenvolver aplicativos para iPad”, declara Alex Pinheiro, da carioca Hands. A explicação segundo Pinheiro, está em quem compra aplicativos. Em geral, as encomendas de projetos para o Android partem de empresas, dispostas a pagar por sistemas complexos. Na ponta do lápis, elas geram mais receita do que criar aplicativos de consumo e vender na App Store.
A paulistana Fingertips diz que hoje cerca de 80% dos projetos encomendados hoje são para iPhone e iPad, mas prevê que a equação chegue a 60% para iPad e 40% para Android até o fim do ano. Entre as empresas que adotaram o Android está a Saraiva. A Rede – que já vende no iPad - inaugurou sua loja de aplicativos para o sistema do Google. O acervo será o mesmo: 2600 títulos nacionais e cerca de 220 mil em inglês.
“Começamos a desenvolver para o Android porque é importante estar preparado para os tablets dos outros fabricantes que devem ser lançados em breve”, afirma Marcílio Pousada, presidente da Livraria Saraiva.
Hoje, entre as 100 lojas da Saraiva, a operação virtual para o iPad já corresponde ao 80º faturamento.