Última esperança alvinegra
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Após três derrotas seguidas – para Flamengo, Coritiba e Internacional – e o fim do sonho do título, o Atlético-MG almeja pelo menos voltar ao G-4 e trata o jogo contra o Palmeiras como a última chance de seguir sonhando com a Taça Libertadores de 2010. - Agora é tudo ou nada - resumiu o atacante Diego Tardelli. Artilheiro do Galo no Campeonato Brasileiro, com 18 gols, ele não marca há três rodadas. Coincidência ou não, o time perdeu todos esses jogos. Segundo Tardelli, a equipe caiu em armadilhas táticas, mas aprendeu a lição e vai se reabilitar em São Paulo.
- Demoramos a aprender. Espero que a gente faça contra o Palmeiras o que fizeram com a gente lá - disse o atacante, referindo-se principalmente às retrancas e aos contra-ataques de Flamengo e Internacional no Mineirão. Como de praxe, o técnico Celso Roth comandou treinos fechados para a imprensa na Cidade do Galo e não adiantou a escalação do time. A possibilidade de mudanças na equipe é confirmada pelo treinador, que não esconde a preocupação com o setor defensivo.
Segundo Roth, o Atlético-MG vem sofrendo muitos gols. O técnico não descarta escalar mais um volante, no caso Renan. Ricardinho seria sacado. - Jogar no Palestra Itália é difícil, é um campo que você tem de marcar forte e atacar com velocidade. É um jogo que precisamos de uma marcação mais forte na frente da defesa. Podemos fazer alterações - admitiu ele, sem dar mais pistas.
Uma outra alternativa seria a utilização de três zagueiros. Nesse caso, como Welton Felipe foi vetado pelo departamento médico, jogariam Werley, Alex Bruno e o paraguaio Benítez, este já em condições de jogo, após suspensão cumprida contra o Internacional. Alguém do meio de campo – provavelmente Ricardinho - perderia a vaga.