segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Bruno Senna


Senna, mas sem passado
Anderson Nascimento

Na próxima temporada, um brasileiro de nome forte representará o Brasil na Fórmula 1 guiando uma equipe que também é estreante na categoria, a espanhola Campos Meta. No entanto, apesar da semelhança com o tio, Bruno sabe que não terá tarefa fácil para criara sua própria história e identidade dentro da F1, visto que a sombra de Ayrton o percorrerá aonde quer que ele vá.

Bruno disse, em entrevista à revista semanal Veja, que não tem seu tio como ídolo. "Vai parecer clichê, mas eu não tenho ídolos. O Ayrton é apenas uma referência. Idealizar alguém é uma péssima forma de iniciar uma carreira. Ao idealizar, você quer ser igual a essa outra pessoa. Meu objetivo não é esse", afirmou o piloto.

Se muitos acham que Bruno Senna usou de humildade para encantar algumas pessoas, outros pensam exatamente ao contrário. Bruno já provou ser corajoso e competente o suficiente para calar desde já a boca dos críticos. O fato de não querer ter seu tio como um ídolo o fará um piloto ainda mais incrível. Sua coragem surgiu desde jovem quando teve que enfrentar a pressão da família para voltar a guiar um kart. Se ele é mesmo competente? Na Fórmula 3 e na GP2 ele provou ser tão quanto se espera do sobrenome.

Como não se via a tempos teremos na temporada 2010, brasileiros que estarão a altura dos grandes pilotos do mundo na F1. Para Bruno resta levar 2010 como experiência e não como oportunidade de demonstrar o que não se é ainda.

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